O Presidente da ADEPOL-PR, Dr. Daniel Fagundes, esteve reunido na tarde desta segunda-feira, dia 6 de maio, com o Secretário Estadual de Administração e Previdência Social, Reinhold Sthephanes, para aprofundar as discussões com o governo do Estado sobre a data-base dos Delegados de Polícia. Do encontro participaram ainda o deputado federal Reinhold Sthephanes Junior e o Diretor Financeiro da ADEPOL-PR, Dr. Gutemberg.
De acordo com Dr. Daniel, foram levados à mesa de reuniões números e indicadores que demonstram a condição do Estado em pagar a data-base, direito constitucional dos servidores públicos. “Discutimos, entre outros pontos, a condição financeira mais que favorável do caixa do Estado. São cinco anos seguidos de aumento nas receitas, um crescimento de 48% na arrecadação”, explicou.
Outro ponto importante e muito enfatizado no encontro foi a realidade contrária do funcionalismo às finanças do Estado. “Se o Estado de ampliou suas receitas de arrecadação, nós, servidores públicos, passamos a viver uma realidade inversa com quase quatro anos de congelamento salarial e uma defasagem de quase 17% no poder aquisitivo perante a inflação do mesmo período. É uma situação desigual e que precisa ter um fim”, arrematou o presidente.
“Equiparação”
Ainda durante o encontro, Dr. Daniel aproveitou para lembrar o governo que a “equiparação salarial” dos Delegados com os Procuradores do Estado precisa sair do papel e se tornar uma realidade. Em tom firme, o presidente da ADEPOL-PR lembrou que os Delegados seguem acumulando perdas e defasagens em suas carreiras há anos. “Juízes, Promotores, Procuradores, todos têm seus reajustes concedidos normalmente, tem sua política salarial respeitada e cumprida, enquanto os Delegados seguem acumulando perdas sucessivas. Estamos num momento bastante delicado, não há mais espaço para promessas e esvaziamentos de pautas, precisamos de efetividade, precisamos que cumpram com aquilo que nos é de direito, pois o Delegado de Polícia é um cumpridor da Lei e serve a sociedade fazendo jus ao seu papel e sua missão … não podemos ser considerados carreira jurídica do executivo estadual apenas na folha de papel (fazendo alusão ao texto da Constituição Estadual que desde 2010 reconhece que o Delegado de Polícia é cargo integrante de carreira jurídica típica de Estado). Há urgência na regulamentação dessa questão, concluiu Dr. Daniel.