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EM REUNIÃO NA CASA CIVIL ADEPOL É INFORMADA: AVANÇO NO PROJETO DE REESTRUTURAÇÃO DA POLÍCIA CIVIL NÃO ACONTECERÁ ANTES DAS ELEIÇÕES

1 de junho de 2022

A Diretoria da ADEPOL-PR participou, na última terça-feira, 31 de maio, de mais uma reunião na Casa Civil para tratar do andamento da reestruturação da carreira de Delegado de Polícia Civil porém, como era de se imaginar, mais uma vez as expectativas caíram por terra. Durante a reunião, foi informado que o projeto é complexo e envolve diversos fatores para ser implementado e que, principalmente durante o período eleitoral que se aproxima, não seguirá adiante, ficando assim para apreciação do Governo após as eleições, quem sabe podendo fazer parte do plano de governo do candidato à reeleição Ratinho Júnior, se houver vontade política para tanto.

A novela do desrespeito com os Delegados de Polícia começou há muito tempo, porém teve um desdobramento nos meses de abril e maio do corrente ano, quando a ADEPOL-PR foi convidada para fazer parte do Grupo de Estudos, organizado pelo Delegado Geral. Após algumas reuniões, a Diretoria da ADEPOL não mediu esforços para apresentar soluções que favorecessem a classe dos Delegados de Polícia. Partindo do projeto de reestruturação construído pelo Delegado Geral, com o qual a entidade não concordou na íntegra, pois vislumbrou que poderia ser aperfeiçoado, a ADEPOL realizou algumas sugestões tanto na redação do anteprojeto de lei alterador da Lei 17.170/12 (Lei do Subsídio das carreiras da PCPR), incluindo no artigo 3º três verbas indenizatórias esquecidas pelo governo (adicional noturno, acumulação de unidades e horas extras), e apresentando uma nova tabela de subsídio dos Delegados (anexo V da referida lei) minuciosamente estudada e construída pela diretoria em conjunto com um economista contratado pelo entidade. Na proposta encaminhada pela ADEPOL manteve-se as 8 referências e a criação de uma nova classe (classe especial) para abrir vagas para ascensão na carreira e permitir novos ingressantes na 1ª Classe. Além disso, como diferencial, a tabela proposta pela associação assegura a diferença de 10% inter classe (na vertical) e de 5% inter referência (na horizontal). Porém, ao que tudo indica, o Grupo de Estudos, criado e amplamente divulgado pelo DPC, acabou criando falsas expectativas entre os Delegados, algo que em tese, era sabido por parte do Departamento que não seria acatado pelo Governo do Estado.

Em suma, todo o esforço realizado pela ADEPOL, participando de reuniões, contratando economista para criação de uma nova tabela de subsídio, e mostrando que existe a viabilidade de implementação, acabou, pelo menos até o momento, sendo engavetado, assim como o projeto do novo Estatuto da PCPR também engavetado há muitos anos e que somente agora, por ordem do novo SESP talvez venha a ser rediscutido democraticamente com as entidades de classe.

Na próxima segunda-feira, dia 06 de junho, uma nova reunião será realizada, inclusive com a participação do Delegado Geral, criador desse Grupo de Estudos que gerou tantas expectativas na classe. Participaremos, discutiremos e continuaremos lutando pela Classe, mas com os pés no chão, sem grandes expectativas de avanço para este ano.

Participe da associação, estamos esperando por você!

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