Após pedidos de providências feitos pela Associação dos Delegados de Polícia do Paraná, a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Administração Penitenciária reconheceu essa semana a má qualidade dos coletes balísticos fornecidos pelas empresas INBRA Têxtil Indústria e Comércio de Tecidos Técnicos Ltda e CRH Equipamentos de Segurança Ltda, e suspendeu as empresas de participarem de qualquer processo licitatório e de firmarem contrato com a Administração Pública por um período de dois anos.
A SESP reconhece ainda que as empresas colocaram em risco a vida e a saúde dos agentes policiais que utilizavam os coletes para sua proteção, conforme a ADEPOL denunciou à época.
Um inquérito chegou a ser aberto pela Delegacia de Explosivos, Armas e Munições da Polícia Civil, e no relatório final foram constatadas diversas irregularidades, que ensejaram o indiciamento criminal de várias autoridades públicas. O inquérito foi enviado ao Ministério Público do Estado do Paraná e aguarda providências.
Relembre o caso da “recauchutagem” dos coletes
